Ana Filomena Amaral – candidata à Câmara Municipal da Lousã

Ana Filomena Amaral, técnica superior do Ministério da Educação, escritora e investigadora – candidata à Câmara Municipal da Lousã

Licenciada em História (Variante Arqueologia) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Ana Filomena Leite Amaral é a candidata do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara Municipal da Lousã, concelho a que está ligada há 31 anos, aqui residindo desde 1995.

Possui o mestrado em História Económica e Social Contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), com uma tese sobre a antiga primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo, de que resultou a publicação, em 2009, do livro “Maria de Lourdes Pintasilgo – Os anos da Juventude Universitária Católica Feminina (1952-1956)”.

Em 2005, foi eleita para a Assembleia Municipal da Lousã, como deputada do BE, partido que nas eleições legislativas desse mesmo ano alcançou o lugar de terceira força política no concelho, após PS e PSD, posição que tem vindo a reforçar, sobretudo a nível autárquico.

Formadora de professores creditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, Ana Filomena Amaral, 51 anos, possui ainda a pós-graduação em Ciências Documentais pela FLUC.

Atualmente, está colocada como técnica superior no Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, após ter exercido a docência em diferentes escolas públicas de concelhos do distrito de Coimbra, desde os anos 80, incluindo Lousã, Miranda, Penacova, Góis e Arganil.

É autora de várias obras de investigação e ficção, a primeira das quais – o romance “Uma porta abria-se a fogo”, editado em 1989 – alusiva à queda do Muro de Berlim e premonitória, precisamente, deste importante acontecimento político do século XX.

Realizou diversos trabalhos como tradutora-intérprete, em Portugal e na Alemanha.

“O Segredo do Cavalo Marinho”, “A Casa da Sorte”, “A Coroa de Góis” e “Pão e Água” (um romance sobre a vida das padeiras e barqueiras de Avintes) são as suas outras obras de ficção, publicadas em 1995, 2004, 2007 e 2011, respetivamente.

Ana Filomena Amaral foi fundadora e é presidente da Arte-Via – Cooperativa Artística e Editorial, da Lousã, que desde o início, em 1999, tem promovido regularmente importantes realizações culturais, educativas, cívicas e de solidariedade, tendo criado ainda no concelho a Universidade do Autodidata e da Terceira Idade.

Integrou, durante vários anos, o Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo e mantém a sua intervenção pública em defesa do Ramal da Lousã e da reposição da mobilidade ferroviária entre Serpins e Coimbra B.

Colabora em diferentes publicações e mantém-se ligada a outras coletividades da Lousã e da sua terra natal, Avintes (Vila Nova de Gaia), cuja monografia, “Avintes, na Margem Esquerda do Douro”, publicou nos anos 90.

É também autora da obra de investigação “Góis, entre o rio e a montanha”, editada pela Câmara local.

Em Góis, foi fundadora e organizadora das primeiras edições do festival cultural “GóisArte”.

Militante do Bloco de Esquerda desde 2005, quando foi eleita deputada da Assembleia Municipal da Lousã, foi mandatária concelhia da candidatura de Fernando Rosas à Presidência da República, em 2001, ano em que integrou pela primeira vez as listas autárquicas do BE, então como independente, após romper com o PS, partido em que chegou a estar filiada, em Góis.

É atualmente coordenadora do Núcleo da Lousã do Bloco de Esquerda.

Em 2002, 2005 e 2011, participou nas eleições legislativas como candidata a deputada por Coimbra pelo mesmo partido.